Canções para corrida militar

Eu tenho uma mania

Eu tenho uma mania que já é tradição

De nunca me entregar e nunca ir ao chão
Eu sei o que eu faço, pouca gente quer fazer



A fome, o frio é grande, o sono é pra valer
De coturno engraxado e pouca água no cantil
A mochila bem pesada guarda alto o meu fuzil
Quando corro com essa tropa sino muita vibração
E o importante desta turma é a nossa união

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Sexta, sexta-feira
Sexta-feira, eu vou, eu vou, eu vou
Vou botar o meu paisano para ver o meu amor...

Segunda, segunda-feira
Segunda-feira, eu vou, eu vou, eu vou
Vou botar TFM prá ralar com instrutor !

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Demônios Camuflados
Demônios camuflados vão sair da escuridão,
sentinela ensanguentado vai rolando pelo chão,
e perguntem de onde venho, venho da escuridão,
trago a morte, o desespero e a total destruição.
Armadilhas camufladas, acionadores de tração,
Quem vier atras de mim só vai ouvir a explosão(Cabum)
Sangue frio em minhas veias congelou meu coração
Nós gostamos de explosivos nosso lema é vibração.
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Quem és Tu?
Quem és tu?
Que desce do céu!
Com asas de prata por sobe o Brasil!
Guerreiro alado, que não sente dor!
Paraquedista, Comanf, Mergulhador!
A sua missão é destruir
A tropa inimiga que tenta invadir
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Corridinha Mixuruca
Corridinha mixuruca,
que não dá nem para cançar.
Nesse passo, nesse passo,
Volta ao mundo eu vou dar.
Nesse passo, nesse passo
Todos juntos vão chegar.
E se alguém não aguentar,
Eu vou ter que arrastar.
E se o arrasto me matar, podes crer tu vai fica
Vai ficar na mão de outro – Até eu me recuperar.
Pois Nesse passo, nesse passo,
Mesmo morto vou te buscar.
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Saltitando, saltitando
Saltitando, saltitando,
saltitando sem parar,
se eu parar de saltitar,
flexões eu vou pagar.
Saltitando, saltitando,
saltitando sem parar,
se eu parar de saltitar,
polixinelos eu vou pagar.
Saltitando, saltitando,
saltitando sem parar,
com essa porcaria de saltito,
vou até o Marajó
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Onça Pintada
Olha a onça dele no chapéu!
Olha que essa onça é o seu troféu.
Olha a onça dele no chapéu!
Olha que essa onça é o seu troféu.
Onça pintada que tanto me orgulha,
tu és o estandarte da minha patrulha.
Onça pintada quem foi que te pintou!?
Foi o recruta louco, louco como eu sou.
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Pantaneiro
Todo pantaneiro tem no peito um jacaré.
E esse jacaré é que dá sua moral,
No combate sobrevive nessa imensa região
Para ser pantaneiro não é moleza não!
Ele conhece a onça, a capivara e o quati, a cobra jararaca, a cascavel e a sucuri.
Esse Jacaré no seu peito vale ouro,
E o seu preço é um tesouro e com meu coro eu vou pagar.
Ai, ai, mamãe
Ai, ai, mamãe!
O que é que estou fazendo aqui?
A minha vida lá em casa,
Era beber, comer, dormir
Era beber, comer, dormir
Sentado no sofá vendo a televisão,
comendo biscoitinho com requeijão
Agora todo dia polichinelo e flexão!
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Não Posso Parar
Não não, não posso parar,
Se eu paro eu penso,
Se eu penso eu paro.
Não não, não posso parar,
Se eu paro eu penso,
Se eu penso eu choro.
Não, não é ruim seria melhor se fosse pior
Seria pior se fosse melhor.
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Tem alguém cansado aí?
Não senhor!
Aqui não tem cansado, nem tão pouco apagadão!
Aqui só tem recruta o melhor da região!
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Força Nacional
Faço parte de uma tropa
Que tem fibra e moral
Disciplina elevada
Tropa operacional
Na missão eu vou sem medo
No ataque sou guerreiro
Tenho força e vibração
Protegendo a Nação
Na conduta de patrulha
No combate aproximado
Dando lançe com fuzil
Na defesa do Brasil
Faço parte de uma tropa
Que tem fibra e moral
Disciplina elevada
Sou da Força Nacional.
FORÇA!
BRASIL !
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Quando eu morrer
Quando eu morrer,
me enterre em um caixão.
Mas deixe meu espaço,
para pagar minha flexão.
Quando eu morrer,
me enterre em um baú.
Mas deixe meu espaço,
para pagar meu canguru.
E o coveiro tem que ser um bom guerreiro
Abrir a cova com granada de morteiro
E a namorada que por mim nao choraria
Irá cantar a canção da infantaria.
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Campo de Batalha
O campo de batalha não se varre com vassoura,
Se varre com granada, fuzíl, metralhadora.
E o interrogatório é muito fácil de fazer.
Pega o inimigo e da porrada até dizer!


O dia-a-dia do aluno no CFAP.

          Na vida um aprendizado a cada dia, na escola temos por obrigação praticá-lo com dedicação para alcançarmos êxito em nossa profissão.
          Quando ingressa na escola militar o aluno ganha de brinde um talento, o de ser atleta, ao pisar nas cercanias do CFAP o aluno automaticamente já vem em acelerado para entrar em forma. O aluno é um exímio corredor! Uma das outras atribuições do aluno é saber executar comando, ser vibrador e ter o espírito da voluntariedade.
          Apenas duas frases devem fazer parte do vocabulário do aluno. É sim senhor! E não senhor! A ponderação só pode ser feita via comunicação escrita.
          Há quem nos critique por querermos cumprir com o nosso dever de prestarmos continência a quem de direito, tomar posição de sentido ao falarmos com o superior hierárquico, enfim, todas formalidades que fazem parte da nossa cultura militar, e que alguns infelizmente a vêem como mera ilustração de um   R-2.
          Engana-se quem pensa que a escola sede da polícia militar do Pará é difusora da truculência, aqui dentro muitos de nós estamos mais próximos de Deus do que antes, temos os dias de irmos ao culto, à missa, oramos todos os dias para pedir proteção e agradecermos a Deus por tudo de bom que nos tem feito.
          O aluno é cobrado, assim, tal qual numa final de copa do mundo onde a seleção brasileira não pode desapontar seus torcedores. Já deu para perceber quão grande é a pressão imposta ao aluno. Tudo isso tem um propósito, é que fora dessa "câmara de segurança" chamada CFAP, não podemos nos dá a infelicidade de errar.
          Afinal de contas dentro deste centro de instrução é nos dado o conhecimento básico para mantermos a ordem e a segurança pública, e somos treinados para isso.
          O aluno é guerreiro, as vezes um tanto atrapalhado, é alguém que está longe da família para poder lutar por esse sonho, é uma pessoa como outra qualquer, que chora, que rir, que dá alegria. Mas acima de tudo o aluno é mais um idealizador de uma polícia militar bem quista, que vai atender os anseios de nossa sociedade.
          A todos os futuros novos soldados uma carreira abençoada por Deus e de muito sucesso.

Espaço Cultural

Trabalhos e Atividades externas do CFSD 2010.


Nos dias 08, 09 e 10 de outubro de 2010, uma parte do efetivo do CFSD teve a oportunidade de contribuir com um serviço de grande utilidade pública, ajudando os moradores e visitantes da cidade das mangueiras, através do 190, data  esta marcada pela grande festa religiosa do povo local, O Círio de Nazaré, onde temos grandes ocorrências de poluição sonora, dentre outros problemas que requerem a ajuda do 190.



Participação do CFSD na corrida do círio